Segue abaixo o meu TCC na integra para contribuir com os novos professores em formação. Cuidado com plágio, coloque em seu trabalho a fonte e jamais copie pode parafrasear a vontade.
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR,
como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
RESUMO
O tema “A Importância do Lúdico no Processo Ensino Aprendizagem” descrito
nesta monografia tem como prioridade mostrar a necessidade de entender o
propósito e a colaboração do uso da ludicidade nos primeiros anos bem como sua
relevância no andamento psicomotor ao considerarmos os aspectos sentimentais,
intelectuais e comunicativos. Assim enfatiza-se que o lúdico durante processo
pedagógico vem se constituindo uma contribuição didática na evolução do
estudante nessa fase de ensino e compreendemos que serve como incentivo à autonomia
do estudante e como processo interdisciplinar e extracurricular. O apoio por
parte dos teóricos ao tema ludicidade e a estruturação da personalidade que as
crianças adquirem através das atividades lúdicas. Sucessivamente a criança
construirá conceitos, optará por novas ideias, constituirá raciocínio lógico, e
melhorará suas percepções, e a ludicidade pode aperfeiçoar o aprendizado
trazendo vantagens dentro do seu estágio de maturidade mental, construindo um
sujeito crítico.
Palavras-chave: Crianças. Lúdico. Educação
Infantil. Aprendizagem. Brincadeira.
Introdução
Revisão Bibliográfica
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de
Ensino
4 Considerações finais
INTRODUÇÃO
A presente dissertação tem
como conteúdo “A Importância do Lúdico no Processo Ensino Aprendizagem” que tem
sido instrumento de discussões, uma vez que insere as crianças no mundo da
imaginação e do entretenimento, onde o Lúdico está inserido em ambiente de lazer,
alegrias, recreio, diversão e passatempo, essencial para o aprendizado.
Segundo Murcia (2005), as
crianças a todo o momento usam jogos como passatempo ou para sua diversão, onde
o jogo vai desenvolver algo essencial para o indivíduo (como forma de eliminar
energia). “Entreter-se com jogos é o
melhor método de aprendizagem social positiva, por ser espontâneo enérgico e
muito motivador. As brincadeiras envolvem de maneira continua as pessoas nos
processos de dinâmica, atitude, impressão e descoberta”.
O
Lúdico desempenha uma função vital no aprendizado. Todavia, não é o único elemento
do jogo. Têm outras finalidades para o mesmo, como por exemplo, disputa e recreação,
não obstante, a visão do jogo está do seu aspecto positivo e não negativo. Destarte,
vemos no jogo o exercício da criatividade humana (HUIZINGA, 1971).
Por
meio da minha paixão pelas várias formas de ensino-aprendizagem através de pesquisas
literária, vivências nos estágios e atuação escolar, a minha escolha foi o tema
sobre ludicidade, na linha docência, esse tema é voltado para o ensino com uso
de brincadeiras e concentração, no qual a criança pode ter a autonomia de optar pelo material a ser manuseado
ou utilizar o material orientado pelo professor, ou mesmo brincadeira livre,
criando assim um espaço rico de troca entre as crianças promovendo a
solidariedade e também a possibilidade de construir e ressignificar a
aprendizagem com todos os seus significados.
A
pedagoga e médica Maria Montessori faz uma importante contestação aos modos
antigos de ensino que não consideram as necessidades e os procedimentos
evolutivos do crescimento da criança. A autora abrange um papel de relevância
neste movimento por novos métodos de ensino que apresentou para os jardins de
infância e para as series inicias.
A pedagogia Montessori
consiste em harmonizar corpo, inteligência e vontade, se baseia na educação da
vontade e da atenção, em que as crianças têm liberdade para escolher seus
materiais e onde querem utilizar eles em sala de aula, além de proporcionar a
cooperação entre as mesmas. Desse modo, as crianças são livres para agir
espontaneamente, e aprendem com os colegas.
Para Maria Montessori, “o espírito da criança se forma a partir de
estímulos externos que precisam ser determinados”. Em seu método de ensino a
criança é livre, mas livre apenas para escolher os objetivos sobre os quais
possa agir. Por isso, Montessori criou materiais didáticos simples e muito
atraentes, projetados especialmente para provocar o raciocínio e auxiliar em
todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem, tornando
todo o processo muito mais rico e interessante. (MACHADO, 1986).
As práticas lúdicas estão
mais presentes nas escolas, no qual proporciona uma maior socialização entre as
crianças. É no brincar que desenvolvemos relacionamentos e fazemos amigos, porém,
algumas crianças têm dificuldades de relacionamentos ou mesmo em se fazer parte
do grupo.
Dessa maneira a prática e sabedoria
do docente podem ser mais eficazes e engrandecedores para a criança, já que, discernir
o brincar e seu papel no Ensino Infantil amplia o progresso das crianças. Deste
modo, o brincar possibilita as crianças se conhecerem com entusiasmo e se
socializar. Negar o papel de brincar a criança negligencia o seu desenvolvimento
ao ambiente e, na verdade, à própria vida.
Revisão Bibliográfica
Podemos dizer
que o termo “lúdico” pode ser definido por ampliar a imaginação da criança e
afiar os sentidos para o conhecimento por meio da música, jogos, atividades de
vários aspectos, isto é, aprender brincando e fazendo desse instante um
aprendizado significativo.
Nota-se no
contexto histórico pedagógico que a ludicidade é algo que não se pode dispensar
na vida do ser humano seja qual for à idade e não poderia então transcender os
séculos e ser vista meramente como diversão. Em vista disso os horizontes do
lúdico se abrem e seu propósito e passa a ter uma natureza educacional e
inclusive utilizada como elemento didático.
Maria Montessori escreveu que “A brincadeira é o trabalho da criança”, e
para Montessori, o trabalho da criança é o que havia de mais precioso no mundo.
Por meio de um paralelo à importância dada ao trabalho do adulto, Montessori
explica que o da criança é muito mais importante, pois que se o adulto, por seu
trabalho, constrói produtos, a criança constrói a própria vida, e a fundação do
futuro da espécie humana e da civilização, para Maria Montessori a educação é a
maior conquista da criança. Maria Montessori foi uma mulher que
revolucionou a educação e o conceito de criança em seu tempo, mostrando o
verdadeiro valor e capacidade dos pequeninos.
A educação não é aquilo que o professor dá, mas é um processo natural que
se desenvolve espontaneamente no indivíduo humano; que não se adquire ouvindo
palavras, mas em virtude de experiências efetuadas no ambiente. A atribuição do
professor não é a de falar, mas preparar e dispor uma série de motivos de
atividade cultural num ambiente expressamente preparado. (MONTESSORI, s.d,
p.11).
Maria
Montessori nos revela, através do método criado por ela, uma forma
transformadora de educar, levando a criança a perceber seu lugar no mundo, a
respeitar e valorizar a vida e a cultura, e a agir com responsabilidade social.
Diferente dos métodos convencionais, em que a educação era conduzida de forma
mais diretiva, na qual o mestre se responsabilizava pela educação de cada um de
seus alunos, Montessori nos ensina que o aprendizado se baseia na experiência
do dia a dia, com os “exercícios da vida prática”, que levam a uma ordenação
dos movimentos e a sua autonomia. Por isso, há um ambiente todo preparado para
que os alunos possam desenvolver as atividades inteligentes de uma forma bem
lúdica, o que é essencial para o seu desenvolvimento.
Muitos dos
exercícios desenvolvidos pela educadora – hoje utilizados largamente na
educação infantil – objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades
dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho) (DALTOÉ e
STRELOW,s.d). Assim sendo, o método Montessori parte do concreto rumo ao
abstrato. Baseia-se na observação de que meninos e meninas aprendem melhor pela
experiência direta de procura e descoberta. Mas, para tornar esse processo o
mais rico possível, a educadora italiana desenvolveu materiais didáticos que
constituem um dos aspectos mais importantes e conhecidos do seu trabalho. São
objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para auxiliar todo o tipo de
aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem. Montessori acreditava
não haver aprendizado sem ação.
Nada deve ser
dado à criança, no campo da matemática, sem primeiro apresentar-se a ela uma
situação concreta que a leve a agir, pensar, a experimentar, a descobrir, e
daí, a mergulhar na abstração (AZEVEDO, 1979, p.27). Como exemplos desses
materiais, podemos citar: os blocos maciços de madeira para encaixe de
cilindros, encaixes geométricos, letras em lixa, os materiais utilizados para
exercícios da vida diária e o material dourado.
Um
ponto interessante sobre esta temática também é evidenciando nas aldeias de
Montessori (1983) onde ela coloca que em diversas situações tanto do cotidiano
escolar como familiar como uma fuga. Neste sentido, as crianças buscam mascarar
suas angustias nas brincadeiras, que por sinal é pontuado pela autora como a
principal liberdade consentida ao ser humano na infância. “Na verdade, o adulto
só da liberdade à criança nas brincadeiras, ou melhor, só com os brinquedos – e
está convencido de que estes constituem o mundo no qual a criança encontra a
felicidade”. (MONTESSORI, 1983, p182).
Conforme Piaget
(1978): A atividade lúdica é o princípio fundamental das atividades
intelectuais das crianças, por essa razão, imprescindível ao desempenho
educativo. Desse modo, enquanto observamos uma criança brincar entendemos como
é sua relação o mundo em que vive introduzida e seu relacionamento com os
outros indivíduos. Contudo, é relevante destacar que essa ludicidade através da
diversão deve se moldar aos estágios em que a criança se depara, já que os seus
progressos são motivados pelo ambiente que ela está inserida e adequado a isso
o seu crescimento no aspecto lúdico pode auxiliar na evolução pessoal, social e
cultural e contribuindo do mesmo modo para que desde pequena a criança tenha
uma boa saúde mental e descomplique os meios de socialização e concepção do
saber no decorrer do seu percurso.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
(LDB) Lei no 9.394, promulgada em dezembro de 1996, estabelece de forma
incisiva o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e a educação.
Aparecem, ao longo do texto, diversas referências específicas à educação
infantil. No título III, Do Direito à Educação e do Dever de Educar, art. 4o,
IV, se afirma que: O dever do Estado com educação escolar pública será
efetivado mediante a garantia de atendimento gratuito em creches e pré-escolas
às crianças de zero a seis anos de idade. Tanto as creches para as crianças de
zero a três anos como as pré-escolas, para as de quatro a seis anos, são
consideradas como instituições de educação infantil. A distinção entre ambas é
feita apenas pelo critério de faixa etária (BRASIL, 1998, p.12).
As brincadeiras
infantis não devem referir-se exclusivamente a brincadeiras aparentes, sem nenhuma
intenção de aprendizado, despertam, avivam e encontram fantasias e
possibilidades, e assim cria -se uma possibilita direta sobre a construção e
estruturação do raciocínio, além de estimular a criatividade. O brincar concebe
o aspecto básico fundamental e decisivo da criança, por fazer despertar e estimular
a criatividade e comparação com o mundo real, através do faz de conta.
A imaginação
infantil pode se desenvolver através da leitura ativa e curiosa aviva o desejo
de vivenciar o mundo, as formas e a peculiaridade de tudo que existe.
Vygotsky (1991)
nos mostra os aspectos infantis, ao falar sobre a influencia da linguagem e da assimilação
que cerca o sentir e significar no mundo imaginário criado pelas crianças.
Deste modo, compreendemos
que todas as aptidões mentais, dinâmicas e afetivas são edificadas durante todo
o processo da vida do ser, através das interações do indivíduo com o meio. Esse
sistema é refletido pela conquista da instrução passada pelas classes, exercida
pela coletividades e antepassados, ampliando o afeto como motivo fundamental
para a aprendizagem e hábitos.
Vygotsky destaca
que aquilo que é ensinado, sempre deve valorizar as crianças como alguém que
cogita, reflete, pensa, distrai-se. É um pequeno ser que tem suas emoções,
vontades, imaginação tem a capacidade de reagir a tudo que o cerca. Classifica
a afetividade, uma parte fundamental no processo de adquirir conhecimento.
(Vygotsky 1984) brincar reforça o intelectual infantil
que por sua vez direciona sua percepção de maneira mais equilibrada,
contribuindo no conhecimento ao decorrer do seu desenvolvimento. Ao desenvolver
suas competências, a criança aprende a inter-relacionar-se, cessando suas
dificuldades tomando providências nas situações de divergências. Tendo como
exemplo, o brinquedo se torna estimulo que instigando novas buscas.
O brincar é
fundamental na aprendizagem infantil em todas as fases da vida. Para que o seu
valor potencial seja percebido, algumas condições são fundamentais. Essas
condições incluem adultos sensíveis e informados, educadores cuidadosos e
organização, e essencial um planejamento para o brincar, avaliações que
permitam a continuidade e a progressão e, acima de tudo, comprometimento com a
ideia de que o brincar é uma atividade de nível elevado na educação de crianças
pequenas (MOYLES, 2006, p.95).
Como são as crianças que decidem a história e atribuem
os papéis aos personagens, a espontaneidade e o senso de iniciativa contribuem:
elas podem provar um sentimento de domínio. Experimentam também o prazer de
fazer e, se não for o caso, abandonam rapidamente a brincadeira, que não será
mais uma brincadeira para elas. O fato de dividir a atividade com um
companheiro pode, entretanto, ocasionar algumas frustrações; por exemplo, se um
dos dois pegar o animal desejado pelo outro. Elas aprenderão, então, a lidar
com a frustração. Não somente as crianças decidem o que querem fazer os
personagens, mas podem lhes dar sentimentos e, com isso, elas expressam
emoções: o fazendeiro está bravo, o carneiro está triste. (FERLAND, 2006,
p.08).
Atribui
relevante papel ao ato de brincar na concepção do pensamento infantil. É
brincando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, tátil motor, seu
modo de aprender e entrar em relação cognitiva com o mundo dos eventos,
pessoas, coisas e símbolos. Vygotsky (1984)
Conforme a
criança se desenvolve brincando, vemos uma ação em sentido a efetuação
consciente da sua finalidade. É importante contemplar o brinquedo com a
finalidade de ensinar, e a tarefa de direcionar as atitudes da criança. Ocasionalmente,
no brinquedo, a criança é livre para representar suas ações e condutas, em
outra é uma liberdade simulada, pois suas atitudes são acontecimentos
subordinados as intenções de ensino-aprendizagem, a prática mediada pelo educador
sempre deve estar voltada para os objetivos lúdicos didáticos, já que assim
desenvolve o conceito da criança. Por meio das diversões e entretenimento as
crianças usam a criatividade e imaginação que pode ser considerada um caminho
para o desenvolvimento do raciocínio logico, concreto e abstrato.
“Um real, já adquirido
ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, e
um potencial, ou seja, a capacidade de aprender com outra pessoa. A
aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas zonas de
desenvolvimento proximal (distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o
que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto; potencialidade para
aprender, que não é a mesma para todas as pessoas; ou seja, distância entre o nível
de desenvolvimento real e o potencial) nas quais as interações sociais são
centrais, estando então, ambos os processos, aprendizagem e desenvolvimento,
inter-relacionados, assim, um conceito que se pretenda trabalhar, como por
exemplo, em matemática, requer sempre um grau de experiência anterior para a
criança” (VYGOTSKY, 1991 p.40)
É necessário levar em consideração que cada faixa etária
contém singularidades.
Para Vygotsky (1991) o ensino metódico não é a única
maneira que tem para crescer e desenvolver novos conhecimento da criança. Ele leva
em conta a diversão, o divertimento um fator primordial para o desenvolvimento,
as brincadeiras têm muito valor na aquisição de conhecimentos, o brinquedo
muitas vezes não é muito valorizado na infância, e ele que tem a maior função
no crescimento saudável criança e conhecimento de mundo.
Vygotsky, ao colocar a expressão “brinquedo”, no modo
geral, aponta principalmente à atividade juntamente as divertimento, passatempo.
Entretanto é importante destacar que mesmo que ele analise todas as formas de
brincar e pondera todas as alternativas, ele baseia-se nas brincadeiras de faz
de conta, e em todas em que há interatividade, movimento corporal, como
amarelinha e outras brincadeiras mais antigas, afim de estimular a agilidade,
socialização e coletividade. Pois através dessas brincadeiras as crianças se
expressam e usam a imaginação para construir seus conceitos e ressignificados.
Nessa atividade, a criança desempenha organiza e forma
sua parcialidade, cordialidade e além disso compreende o agir sobre o objeto e
ao fazê-lo a sensação de controle da atuação na imaginação, e controla as ações
fundamentais para isso.
O brincar transparece uma proporção poética particular e
se torna um encontro entre o jogo e as palavras, o universo e o indivíduo. Do
mesmo modo uma junção de imaginações que envolve um encontro e a conquista de
possibilidades e de entendimentos, na autonomia infantil.
O brincar é a representação perceptível nos
entretenimentos, exploram evidencias nos sentidos poéticos, nos gestos, nos
sons, nos passos, nos dizeres e nos olhares piamente coniventes que não se
mostram na imagem do ser, mas na sua alma, a metáfora tem sua origem na prática
da criança, ao correr, saltitar arremessar.
De forma sublime, a representação vem inserir ao mundo,
as pessoas e as circunstâncias modernas e interessantes a interpretações. Tem sentido
duplicado de aumentar o intelecto, possibilitando escolhas afetivas que esboçam
o envolvimento e proximidade das pessoas, na concepção da abrangência que
propõe.
De acordo com Paul Ricoeur (1983) Figura de símbolo é a
mudança do sentido exato para o sentido metafórico. Metáfora é a transformação do
embaraçoso para o simples compreensível facilitando a assimilação e compreensão
da no mundo real e concreto.
O divertimento é um período de configuração no recinto
corporal da mudança interior e exterior. Recrear, brincar é como produzir uma
criação do discernimento, de assuntos e existências e de imaginações notáveis.
Referindo-se ao lúdico como choque com o inesperado para alcançar o
autoconhecimento. A ótica hipotética do lúdico na composição do conhecimento, a
ludicidade concede uma interpretação evidente, mais dinâmica na compreensão do
discernimento na infância.
Para Ricoeur (1983) acontece a convicção do indivíduo
por meio das sucessões de acontecimentos de maneira que toda interpretação do sujeito
e sua subsistência estão vinculação a si mesmo e testificam, como compreensão dos
símbolos que lhe são oferecidos.
Dessa maneira divertir-se através do lúdico é igualmente
uma maneira de ultrapassar o concreto para a utopia, faz de conta, transformando
o diálogo. Logo é uma condição de fantasia que conjuntamente, evidencia novas
conexões entre os acontecimentos e retratam a realidade, ao fato que se
envolvem de encantamentos fascinações para o dia a dia as alegrias e o mundo
experimentado pela criança durante a infância.
A simbologia equilibra com o observar, escutar para ultrapassar
a compreensão. A atuação é uma indicação invisível e não demostrada na
linguagem (Ricoeur,1983). Dessa maneira a arte de brincar e se divertir através
da ludicidade se mostra uma mobilidade de comparação, tornando perceptível e
formula que a infinita intercalação entre a lógica e interpretação.
O Lúdico não tolera apenas a narração, é a experimentação
na prática vivenciada que se obtém conhecimento de saberes criativos e alcançados,
pôr o menino ou menina.
Ainda nessa perspectiva, aos encantamentos, das formulações
criativas no âmbito imaginativo variados que emitem todas as alternativas das
metamorfoses que brota da diversão de brincar e divertir-se.
Brincar, na qualidade de
metáfora viva, nas palavras tomadas de empréstimo de Ricoeur (1983) é como um
espelho que sempre devolve as imagens, recarregando de intensidade, de
sensibilidade imaginativa ao mesmo tempo, intensidades presas em um
barbante, fixo no mundo real, mas que se amplia infinitamente, sem limites,
transformando-se para os espaços das inventividades e da transformação.
A ludicidade se inicia pelas comunicações e interações entre
mãe e filho que tem naturalmente a condição reciproca, de cópia de peripécias
do dia a dia, de movimentos, formas de se expressar e falar. É o espaço
conveniente para as atividades da infância, e elementar o recinto apropriado lúdico
que propicia as concepções operações realizadas pelas crianças, incluindo a
família, agrupamentos e seus amigos.
De acordo Kishimoto (1999), as práticas lúdicas
propiciam incentivos para a percepção da recreação com desempenho autônomo da
criança e da utilização de instrumentos.
Conforme diz Kishimoto (1999), a criança que recreia com
frequência, com ânimo auto ativo, seguindo e ignorando o seu cansaço físico desenvolve
tolerância para certamente transformar-se um sujeito ousado, qualificado de renuncias
para a melhoria da sua satisfação e a dos seus semelhantes.
As recreações lúdicas, brincadeiras educativas com finalidade
educacional e pedagógica encaminha para a importância desse mecanismo para acontecimentos
de ensino-aprendizagem e de pogresso na infância (Kishimoto, 1999.p.36).
O lúdico é fundamental, pois a criança manifesta-se de
inúmeras formas procurando atitudes, ambientes, símbolos, coisas, movimentos
precursores do homem coexiste no um ser. Compõem cooperação na agradável instrução
da criança l nos aspectos afetivos, cognitivo, coletivo e concreto.
Kishimoto (1999) analisa a relevância da recreação no
ensino próprio pra criança, em seus estudos, procura ver o real significado das
brincadeiras de competição na educação, sua incumbência a cargo lúdico e educativo.
Elabora interpelação histórica da composição da sentença
das brincadeiras recreativas como o jogo, revelando suas benéficas funções nos passatempos
e lazer e desde a época da Grécia Antiga e Roma.
Hishimoto (1999) destaca e ressalta que as recreações foram
passadas família para família através da sua cultura e modos de brincar, perdurando
na recordação das crianças e seguindo as suas crenças. O costume
a tradição a abrangência geral das brincadeiras e jogos são percebidos desde a
população diferentes e mais velhas, os da Grécia e Oriente, que já se divertiam
e utilizavam brincadeiras como subir pipas, brincar de pular amarelinha ou
brincadeiras com pedras. A brincadeira comum e habitual de costume das crianças
geralmente são independentes e despretensiosas, e a criança brinca para se
divertir e sentir-se feliz e livre.
Enfatiza do mesmo modo as brincadeiras de jogos comuns
nas infâncias infantis, foram excluídos por conta da rápida maneira de
comercialização e produção de indústria juntamente com o aumento da população.
{...} a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste
estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida
natural/ interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo [...] a criança
que brinca sempre, com determinação auto ativa, perseverando, esquecendo sua
fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto
sacrifício para de seu bem e dos outros [...] O brincar, em qualquer tempo, não
é trivial, é altamente sério e de profunda significação ( FROEBEL apud,
KISHIMOTO,1999,p.23).
O autor aponta, que a criança brinca com as instruções de
arrastar, movimentar, segurar, entre outras coisas. e quando assimila a
caracteriza-los mentalmente, começa a brincar entre eles, com a brincadeira de
competição, e que o entretenimento está junto as performances intelectuais, a qual
a criança fabrica, dealiza e estrutura, e apresenta o desdobramento e criando a
assim a verdade.
Segundo Kishimoto (1997), o instrumento lúdico é
compreendido como objeto bolas, bonecas, carrinhos, entre outros, o motivo em
que se baseia a uma recreação e seu aproveitamento presume instantes divertidos
dispensando o controle.
O brinquedo libera a criança para a exibição de imagens
consoante a sua verdade, em consequência propicia a ela imitar no mundo em vive,
transformando e expressando imaginações, conforme a época da sua infância, nos
expõe animações e fundamentos de sua própria realidade, um mundo de imagens.
Ludicidade inclui -se na vida quando se viabiliza à
criança a oportunidade de recrear e brincar, é muito mais que uma ação por só,
perceptível aos olhos, ampliamos um sentido de realização e confiança para uma
vida suprema. Essas crianças terão uma maneira prática intuitiva e até
instintiva, a interação e a troca resultante de simplesmente brincar e, a
perspectiva de reconhecer-se como ser humano, de falar e alcançar de forma
inovadora suas vontades, e imprescindíveis necessidades e sonhos da criança.
É preciso uma crítica diária pelos professores infantis
sobre a periodicidade e precisa haver a recreação, pensar quando deve agir com
ludicidade pois em todas as áreas do conhecimento podem incluir atividades lúdicas para definir quadros de ensino-aprendizagem,
obedecendo sempre o intervalo de idades das crianças.
Vygotsky fala sobre a necessidade da interação e socialização
afim de obter um bom desdobramento da inteligência e compreensão. Segundo Vygotsky,
o conhecimento não é aprendido fora do contexto cultural e familiar, para um
bom rendimento cognitivo deve ter parâmetros a ser seguidos. O convívio entre
pessoas a relação o dialogo dos pais com as crianças, das crianças com adultos,
é fundamental para um bom desenvolvimento mental e físico de todos os seres
humanos.
E assim esclarecer os enigmas das brincadeiras, usando
uma oralidade lúdica alusiva com o conhecimento das crianças de acordo a faixa
etária.
O melhor ensino-aprendizagem está na possibilidade
ofertada e concedida as crianças de praticar atividades lúdicas voltadas para
momentos de movimentos corporais destinados a situações que desperte o
interesse dos meninos e meninas com esse método ensino aprendizagem, descobre
assim novas experiências.
Para Vygotsky (1978), as crianças dificilmente progridem
quando se direcionam por si mesmas; expandem quando são estimuladas com alguém
que seja especializado.
A experimentação
de brincar e vivenciar atividades lúdicas são elementares em qualquer idade,
essencialmente para as crianças mais novas, que vivem para as brincadeiras,
compartilham da vida real e concreta, não vislumbram o abstrato, descobrem o
mundo que as cerca se organizam e convivem em sociedade estabelecendo seus
primeiros contatos de vida e aprendizados. Dessa maneira o lúdico e as brincadeiras
não obstante, na escola as atividades aplicadas pelo educador para divertir as
crianças, como um exercício de autoconhecimento.
Quanto mais imaginativa for a criança, maior será a
riqueza de recursos a disposição acessível a sua mente.
Vygotsky classifica a brincadeira com o a propagação e
crescimento, assim como também a aquisição de competência e habilidades no
ensino aprendizagem e apresenta as duas como situações importantes na
identificação da zona de desenvolvimento proximal.
O brincar está sempre à frente de seu nível cognitivo de
desenvolvimento, já que é ela mesma, cria uma fonte desenvolvimento proximal
(Vygotsky, 1984, p. 117).
... a criança muito pequena está limitada em todas as ações pela
restrição situacional... os objetos ditam a criança o que ela deve fazer... os
objetos têm uma força motivadora inerente, no que diz respeito às ações de uma
criança muito pequena (Vygotsky, 1984, p. 109-110).
Destarte, há necessidade de o educador amplificar,
consideravelmente, as práticas de ludicidade com a criança em um ambiente
físico, com passatempos, jogos, brincadeiras e diversão com outras crianças.
No conceito de Piaget, ele nos fala que o
desenvolvimento do ser humano institui uma área do estudo da psicologia das
quais teses concentram no esforço de entender o ser em todas suas formas
abrangendo ciclos desde o nascimento até o seu mais absoluto grau de maturidade
e equilíbrio.
Piaget conceitua quatro
ciclos no desenvolvimento do ser humano que são caracterizados por aquilo que o
sujeito pode fazer melhor no transcorrer da idade ao longo do seu processo de desenvolvimento. Os ciclos são:
- Sensório-motor (0 – 2 anos);
- Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos);
- Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
- Operatório-formal (8 – 14 anos);
Em qualquer um desses ciclos é definido por formas
distintas de preparo psicológico que proporcionam as diversas formas da criança
conviver com o mundo que a cerca e que a rodeia. De certo modo esses quatro
ciclos fazem no mesmo seguimento, porem o começo e o fim de cada uma delas
podem sofrer metamorfoses em atribuição das particularidades do sistema
biológico de cada indivíduo e da variedade ofertada de estímulos realizados
pelo convívio social que a criança estiver inserida.
Piaget diz que as crianças são a reflexão sobre tempo,
espaço e movimento, analisou as diferentes características do brincar
consoantes as idades de cada uma. Piaget salientou que as crianças fazem
descobertas com atividades repetitivas já as crianças maiores lidam com a
instigação e entendem o outro e estipulam metas comuns para as várias
brincadeiras que eles elaboram.
Piaget (1977) retrata a atividade como o primeiro
processo de contato entre o sujeito e o objeto (o objeto captado como tudo que
não é o sujeito).
Brincadeiras são essenciais à saúde física, afetiva e
mental da criança. Brincar é importante, visto que na brincadeira a criança se
equilibra, e vivencia suas emoções e sacia sua necessidade de compreender e
recriar a realidade.
Para Piaget, é através das relações que as pessoas
procuram se adequar ao meio que se dá o desenvolvimento do intelecto.
No brincar, a criança expressa seu mundo, universo já
simbólico, aprende os significados das palavras, mas antes, na brincadeira.
Enquanto brincam, a criança se reorganiza internamente, de forma continua,
pulsante, ativa e incessante.
É brincando que a criança vai construindo seu eu
interior, na troca com o outro, vai se formando um ser humano, internalizando
os acúmulos do convivo social, pela capacidade de estar em momento de pausa.
As crianças se sentem mais feliz brincando, não pagam
nada por essa felicidade, mas recebem muito... Faz a mágica que só elas sabem
fazer: significar e ser significado.
Na faixa etária de 2 a 4 anos, a criança desenvolve a mobilidade
que passa a ser mais minuciosa, por isso que o brincar, primordialmente o
brinquedo de encaixe são os prediletos deles.
O fascínio pelos brinquedos é apresentado a eles,
estimulam na evolução da criança, até os três anos de idade ainda continua por
período, contudo esta fase é em torno de três anos a criança entra no universo
simbólico.
Por volta dos quatro anos de idade a criança já entende
regras, formas, alguns princípios, discerne cores.
Ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho, por
exemplo, ela se relaciona com o significado em questão (a ideia de carro) e não
com o objeto concreto que tem nas mãos. O tijolinho de madeira serve como uma
representação de uma realidade ausente e ajuda a criança a separar objeto e
significado. Constitui um passo importante no percurso que levará a ser capaz
de, como no pensamento adulto, desvincular-se totalmente das situações
concretas. O brinquedo provê, assim, uma situação de transição ente a ação com
objetos concretos e suas ações com significados (OLIVEIRA,1997,p.66 ).
A referência acima narra as
vantagens das brincadeiras de faz de conta no comportamento da criança.
Apresentando como pressuposto que os desenvolvimentos das crianças usualmente
são influenciados pelas situações reais, as brincadeiras de faz de conta
procedem como facilitadoras de uma evolução para um novo ciclo, onde a criança
passa a lidar com os sentidos.
A função lúdica na educação: o brinquedo propicia diversão, prazer e até
desprazer, quando escolhido voluntariamente a função educativa, o brinquedo
ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos
e sua apreensão do mundo. O brincar e jogar e dotado de natureza livre típica
de uns processos educativos. Como reunir dentro da mesma situação o brincar e o
educar. Essa e a especificidade do brinquedo educativo. (KISHIMOTO, 2003,
p.37).
Jean Piaget discerne que, a
despeito de prevalecer em estabelecidas faixas etárias uma forma própria de
refletir e atuar sobre o mundo, pode haver retardos ou progressos individuais
em relação à regra do grupo. Essa modificação pode ser pertinente, em grande
parte, à natureza do local em que as crianças vivem. Ambientes que colocam
desafios às crianças são iminentemente mais incentivadores para o progresso
cognitivo.
Se analisarmos uma criança
enquanto se diverte, certamente a compreenderíamos melhor, entraremos em sua
imaginação, pois o brinquedo é o ápice da verdade da criança.
A criança pode se divertir e
brincar livremente, o que não significa que seja fútil. De tão marcante, a
brincadeira cativou lugar próprio para sua preservação.
[...] de exercício, simbólico e de
regras. O jogo de exercício, que aparece durante os primeiros 18 meses de vida,
envolve a repetição de seqüências já estabelecidas de ações e manipulações, não
com propósitos práticos ou instrumentais, mas por mero prazer derivado da
mestria de atividades motoras. [...] os jogos simbólicos surgem durante o
segundo ano de vida com o aparecimento da representação e da linguagem. [...] a
brincadeira de faz-de-conta é inicialmente uma atividade solitária envolvendo o
uso idiossincrático de símbolos: brincadeiras sócio dramáticas usando símbolos
coletivos[...]. O terceiro tipo de jogo que Piaget examina é a regras que marca
a transição da atividade individual para a socializada.
A criança ambiciona ter por
alguns dias, ou somente brincar com alguns brinquedos que a fascinam. À vista
disso, uma boneca especial, um carrinho engenhoso ou um quebra-cabeça pode
levar a criança a realizar sonhos, expressar–se ou mesmo desmistificar um
brinquedo com o qual ela se iludia. Simultaneamente, a criança pode descobrir
um brinquedo que instiga um desafio ao seu raciocínio e imaginação.
A começar da escolha do
brinquedo, a responsabilidade de cuidar, até a dedicação que a criança tem de
cuidar de um brinquedo é uma experiência significativa para a criança nesse
processo de desenvolvimento de autonomia.
Com o aparecimento do jogo simbólico a criança ultrapassa a simples
satisfação de manipulação. Ela vai assimilar a realidade externa ao seu eu,
fazendo distorções ou transposições. Da mesma forma, o jogo simbólico é usado
para encontrar satisfação fantasiosa por meio da compensação, superação de
conflitos, preenchimentos de desejo. Quanto mais avança em idade caminha para a
realidade.
Piaget acredita que existem,
na evolução do ser humano, vários momentos: uma reflexão, certa conclusão, pode
aparentar correta em um determinado estágio de desenvolvimento e ilógicos num
outro. Os ciclos de evolução são, ao mesmo tempo, constantes e inconstantes.
Elas são constantes porque sempre se baseiam no antecedente, acrescentando e
transformando-a. Fala-se em inconstante na evolução, sob outra perspectiva,
porque cada novo ciclo não é mero incremento do que lhe antecedeu: mudanças
avaliativas radicais sobrevêm no modo de refletir das crianças. Os estágios de
evolução encontram-se assim, eficientemente relacionados dentro de um mesmo
processo.
[...] o jogo ganha espaço, como ferramenta ideal da aprendizagem, na
medida em que propõe estimulo ao interesse do aluno, desenvolve níveis
diferentes de sua experiência pessoal e social, ajuda-o a construir novas
descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um
instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor,
estimulador e avaliador da aprendizagem.
É necessário ainda, analisar
que as faixas etárias esperadas para cada etapa não são rigorosamente
delimitadas. De outro modo, elas se referem apenas as faixas etárias onde
predominam determinadas construções de pensamento. Nessa lógica, o método Piagetiano
é marcado pelo sazonamento, para ele crianças da mesma idade sempre demonstram
características psicológicas parecidas.
Muitas vezes o falso jogo, travestido de brinquedos modismo pedagógico,
programas de TV e rádio, computadores, pornografia, esporte de massa, carnaval,
impostos de cima para baixo, é usado para desviar o ser humano dos problemas
que o ocupam e o subjugam.
Piaget caracteriza que, a
despeito de predominar em determinadas faixas etárias uma forma singular de
pensar e atuar sobre o universo, podem existir delongas ou adiantamentos
individuais em relação à regra do grupo. Essa mudança pode ser necessária,
devido, à natureza do local em que as crianças vivem.
E o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição
infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças.
Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de
determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo
dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores
podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das
crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades
de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos
afetivos e emocionais que dispõem. (VOLUME 1, 1998, p. 28).
Para Montessori, a criança
precisa desenvolver-se espontaneamente, sem a intervenção brusca do adulto. Ela
afirma que:
O segredo de um bom ensino é respeitar
a inteligência da criança como um campo fértil onde as sementes devem ser
semeadas, para crescer no calor da imaginação flamejante. Nosso objetivo,
portanto, não é apenas fazer com que a criança compreenda e menos ainda
forçá-la a decorar, mas sim tocar sua imaginação no sentido de entusiasmá-la no
seu âmago. Nós não queremos alunos complacentes, mas sim ávidos por
conhecimento; nós não procuramos semear mais a vida na criança do que as
teorias, ajudá-la em seu crescimento mental e emocional, assim como
fisicamente, e para isso devemos oferecer idéias grandiosas e sublimes à mente
humana – a qual encontramos
sempre preparada para recebê-las, exigindo cada vez mais e mais (MONTESSORI,
2004, p. 20-21).
Na sua visão idealizada de
educação como fator de regeneração do mundo, Montessori estabelece princípios
pedagógicos fundados no respeito à liberdade, à atividade e a escolha livre da
criança, tal como escreve:
A
criança é capaz de se desenvolver e de nos dar provas tangíveis da
possibilidade de uma humanidade melhor. Nela, pudemos perceber o processo de
edificação do ser humano normal. Vimos crianças mudarem totalmente, adquirir
amor pelos objetos e desenvolver um sentido de ordem e de disciplina e uma
perfeita tranquilidade diante das circunstâncias, em resposta à total liberdade
que lhes fora dada. Nós as vimos trabalhar regularmente, apoiando-se em seu
próprio dinamismo e desenvolvendo-se com seu trabalho. (MONTESSORI, 2004, p. 52).
A infância é uma fase de
brincadeira, de alegria, divertimento, onde a criança sempre descobre coisas
novas, envolver o lúdico em atividades curriculares, faz com que o ensino da
educação infantil fique mais eficaz. Enfim, o ato de brincar, o fazer em si,
conduz a um relacionamento entre as crianças, tornando a comunicação entre
eles, como meio de socializar uns com os outros. Desta forma, o educar
ludicamente permite que o educando seja um indivíduo engajado no mundo,
consciente tornando um ser ativo em suas atitudes, despertando assim o seu
interesse, e concretizando o seu auto aprendizado.
Vygotsky (1991, p. 134) faz
uso das palavras de Maria Montessori, quando relata que “o jardim de infância é
o lugar apropriado para o ensino da leitura e da escrita”, mas que estas
descubram as respectivas habilidades durante as situações de brinquedo.
"A atividade lúdica é o
berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso,
indispensável à prática educativa".
“E completamos, de mãos dadas
vamos atravessar o caminho onde nossas histórias se cruzam, se completam se
constroem”.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
As brincadeiras e a ludicidade
na educação infantil são fundamentais para o crescimento do ser humano, esse
tema mostra o real significado do brincar da criança, e devem estar inseridas
em escolas, creches e em casa também. Os docentes precisam se apaixonar pela
Ludicidade, afinal cada vez mais as crianças se distanciam das brincadeiras de
faz de conta e vivem nas brincadeiras virtuais, onde o intelectual está em
desenvolvimento porem a motricidade do corpo está estagnada, trazendo inúmeros
prejuízos físicos e mentais.
O curso de pedagogia me
proporcionou diversos conhecimentos teóricos profundos. Atuo em escola privada na
educação infantil e fundamental e me considero apaixonada pelas diversas formas
de ensino-aprendizado, visando atingir todas as crianças pois cada ser é único
o que nos torna especiais e obrigatoriamente o discente necessita realizar um
trabalho com variações para atingir a todas as faixas infantis trazendo a tona
o conhecimento e desenvolvimento global de cada aluno.
Os graduados adquirem seu
conhecimento profissional em exercício da função, assim construímos diversas
competências aprendendo mais e mais no cotidiano.
Acredito que a formação
profissional compõe ações e constrói sonhos, os Educadores têm sobre si a
premissa da formação, construção de conhecimentos, capacidades e competências
que permitam a evolução desses estudos.
Para criação deste projeto de
ensino usei diversos livros de renomados autores como, por exemplo: Ensino da
educação física escolar que fala da mobilidade que é o primeiro movimento da
criança e a primeira forma de falar, ensino da linguagem oral e escrita fala da
teoria de Piaget sobre os ciclos de evolução das crianças, aprender sobre a
natureza e a comunidade levam as crianças conhecer o meio ambiente, aonde estão
vivendo. Ensinar crianças de 0 a 5 anos nos reflete sobre o cuidar e ensinar
presente na pratica pedagógica do ensino infantil, trabalhar na área de
educação infantil favoreceu para que eu pudesse realizar o projeto entendi que
a ludicidade está presente nas músicas, brincadeiras, contos infantis.
3.2 Justificativa
Este projeto de ensino tem
como foco basilar a ludicidade na educação infantil, a importância das brincadeiras,
da ludicidade primordialmente para crianças que estão nas creches, pré-escolas
nas faixas de zero a cinco anos de idade, trazendo à tona aos educadores a
importância do lúdico no processo de ensino aprendizado dos alunos.
Essas crianças estão passando
por uma fase de compreensão de mundo, sendo o indivíduo adulto o seu amigo
apadrinhado. Além do mais, constrói vínculos com seus coleguinhas de turma,
tornando-se capaz de mostrar conteúdos socialmente partilhados.
O vínculo entre crianças e
adultos conservado no contexto infantil respalda na horizontalidade e respeito
ás diversidades, sendo imprescindível considerar o ponto de vista do outro.
O consenso com o
companheirismo, amor, amizade, parâmetros para assistência em creches que
respeite os direitos fundamentais das crianças, recomendado pelo MEC (1995)
reverencia os direitos fundamentais de todas as crianças:
·
O direito à diversão
·
A concentração
individual
·
A
um ambiente confortável
·
Protegido
e animador
·
Ao
contato com o meio ambiente
·
A salubridade
e a saúde
·
Expandir
sua curiosidade
·
Fantasias
e expressão
·
À
mobilidade em grandes espaços
·
A refeição
·
Ao
abrigo, a dedicação e a amizade.
·
Expressar
suas afeições
·
A
desenvolver sua personalidade cultural, racial e religiosa.
Este projeto tem a intenção
de objetivar as ações que serão trabalhadas nas creches e escolas com os
docentes.
Os planos pedagógicos desse
projeto são acompanhar crianças através da ludicidade, o brincar com
brinquedos, brincadeiras dirigidas, jogos e passatempos com orientação das
professoras, e brincadeiras livres com observação do professor, deixando as
crianças desenvolverem autonomia para resolver os conflitos.
As Crianças precisam explorar
o ambiente que vivem relacionar-se com outras crianças, demonstrar curiosidade
e interesse.
E função do educador entre
outras é também elaborar tarefas de ensino de modo que as mesmas sejam
praticadas, e que estejam adaptadas no convívio social da criança, respeitando
a individualidade da criança. Estas atividades serão elaboradas de acordo com
faixa- etária da turma e deverá observar o dinamismo e criatividade do meio em
que as mesmas estão inseridas.
Em conformidade com o
referencial curricular para pedagogos infantis, retratam os propósitos e
conteúdo para idade entre 0 a 3 anos e 4 a 6 anos, visando auxiliar o educador
no momento da construção do seu projeto.
O professor infantil precisa
preparar aulas que possibilitem o desenvolvimento das habilidades físicas das
crianças, motoras e aspectos do domínio do próprio corpo, como um todo
integrado, que envolve tanto o conhecimento do corpo, quanto das sensações, as
emoções, os afetos e o cognitivo.
Essas habilidades devem ser
trabalhadas também com animais de estimação. O ensino na educação infantil
precisa vincular-se ao brincar, visto que na brincadeira, o educador pode
interceder pedagogicamente nas ações de proteção e didática entre a criança e o
aprendizado.
3.3 Problematização
Atualmente em muitos momentos
a escola visa apenas o ensino dos conteúdos teóricos e conceitos escritos as
vezes nem estimulam a oralidade infantil com as músicas e outros; esquecendo o
desenvolvimento global da criança, com muitas aluas tradicionais, aonde os
professores são até parabenizados pôr as crianças estrem “comportadas” sentadas
copiando e escrevendo por horas a fio. Deixando de promover um clima de
alegria, de brincadeiras e unificar o prazer junto ao aprender.
É corriqueiro ouvirmos
reclamações de pais, mães e professores, dizendo que as crianças de hoje não
brincam, e vivem no mundo virtual, não fazem movimentos corporais que estimulam
a produção do prazer. Muitas vezes a ludicidade está em coisas bem simples como
pedir para a criança ajuda a fazer algo que para ela é estimulante, um bolo por
exemplo, ou qualquer receitinha básica, as crianças são naturalmente curiosas e
prontas para aprenderem.
Por vezes temos profissionais
desestimulados pela gestão ou pelo sistema e até mesmo pela falta de iniciativa
ou recursos básicos financeiros, que permeiam uma prática muito
tradicionalista, fazendo com as crianças sejam reprimidas e aos poucos cada vez
mais voltadas para a tecnologia e esquecendo as interações sociais básicas e
fundamentos, que são ricas de ensino-aprendizado.
Outrora brincávamos na rua,
com os irmãos, os primos, os amigos, os avós que nos explicavam as brincadeiras
da sua época de criança. Nesse contexto a criança aprende a esperar a vez, a
dividir com o outro e se expressar sem repreensão. Atualmente não se vê esse
estimulo nas crianças. Isto não é apenas saudade de uma época passada, mas
comprovação que faço de que as crianças de hoje não brincam o suficiente, ou o desejado
para a sua respectiva idade.
Muitas vezes, se aceita que
as crianças fiquem o dia inteiro assistindo TV ou vídeo, mexendo em tabletes e
celulares, até mesmo em algumas escolas, se colocam um determinado filme sem
finalidade expressa.
O desejável é que sejam oferecidas
uma atenção mais exclusiva e elas, com narração de histórias, músicas,
participassem de teatros e outros, essa atenção seja em casa e na escola também.
Tudo isso sem muita cobrança de resultados, a resposta vem naturalmente por
fazer com prazer.
Contudo, ficam por conta dos
canais infantis o ensinamento de músicas, danças e toda a diversidade de
possibilidades que tiram as crianças do mundo real e as deixa agitadas, pois o
cérebro está em ação, o corpo, porém está fora de atividade.
Por essa razão os docentes
que trabalham no âmbito infantil são necessárias habilidades de interação e
movimentação, ser um professor capacitado, e assim criar dinâmicas de grupo e
planejar suas aulas para que sejam divertidas, com conteúdo e as crianças interagir
entre elas e a entender as regras de convívio social.
Compreender o brincar é
assegurar que caracterizem os papéis que elegeram para brincar, cada criança
pode ser o que sonhar, e o papel do professor é orienta-los na hora diversão
que está carregada de ensino-aprendizagem.
Deste modo os professores
introduzirão as crianças ao universo mágico das brincadeiras, e todos brincam
se há o convite e abertura para que sintam a vontade com o ambiente em estão
inseridos.
3.4 Objetivos
Motivar situações para que as
crianças possam descobrir e analisar o ambiente com atenção e curiosidade,
entendendo que ela integra ao seu meio juntamente de seus pares e responsáveis.
Juntos transformam o ambiente que a cerca.
Objetivos específicos:
Construir ligações
afetivas, estendendo as possibilidades de diálogo e coletivização infantil.
Instigar a
criança para que utilizem as linguagens, seja físico, musical, formas, orais e
escrita definidas às diversas finalidades e fatos de comunicação, de forma a entender
e ser entendida, expor suas ideias, afetos, necessidades e evoluções no
aprendizado, progredindo e aprendendo uma com a outra na prática com leveza e
alegria
Expor a criança
a em ambientes ricos com culturas diferentes, observando as atividades de
interesse, respeitando e valorizando a diversidade.
3.5 Conteúdos
·
Língua
Portuguesa
·
Artes
·
Geografia
·
História
·
Matemática
3.6 Processo de desenvolvimento
No primeiro período
deste projeto iremos especificar as tarefas, e brincadeiras que serão praticadas
no pátio da escola, na sala de aula ou até mesmo no playground, de acordo o dia
e a situação programada.
A professora
deve fazer o seu planejamento de aulas semanal e dentro dele um momento de
lazer e aulas lúdicas, como por exemplo: Ao contar a história de Joao o pé de
feijão, por que não plantar o pé de feijão? Cada professor vai usar os meios
criativos para a sua turma.
As aulas devem
conter atividades de competição entre os alunos.
A programação
também envolve musicalidade e dever seguir de acordo com o cronograma de
atividades da instituição. Usando músicas e cantigas do infantis que a letra
seja adequada a faixa etária, como por exemplo as cantigas do grupo palavra
cantada e outros. Pode assim adaptar dentro das disciplinas também.
Nos pátios os professores
podem atribuir cantigas de rodas, danças da cadeira, pularem cordas, sempre com
supervisão das professoras e direcionamento para que as crianças façam as suas
trocas entre elas.
No segundo período
deste projeto as atividades o profissional vai criar o cantinho da fantasia, cantinho
do livro, dentro da própria sala de aula.
Essas
brincadeiras levam a criança desenvolver habilidades como:
·
Equilíbrio
·
Rapidez
·
Socialização
·
Movimento
·
Progresso
·
Engenhosidade
·
Linguagem
·
Concentração
·
Coordenação
motora
·
Tática
·
Organização
3.7 Tempo para a realização do
projeto
Cronograma
|
||||
Atividades
|
1º Bimestre
|
Atividades
|
2º Bimestre
|
|
Brincadeira
Livres
|
Inicio 16/02/18
Término 30/04/18
|
Atividades
Lúdicas.
|
Inicio 02/08/18
Término
30/08/18
|
|
Tempo para cada atividade
|
40min á 2horas para todas as atividades de acordo com
o cronograma da instituição.
|
3.8 Recursos humanos e materiais
- Brinquedos
- Livros de Fábulas
- Cordas
- Cadeiras
- CDS
- Radio
- Bolas
- Bambolê
- Saco
- Jogos de Tabuleiro
- Bingo
- Alfabeto Móvel
- Playground
- Fantoches
- Fantasias
3.9 Avaliação
Este projeto de ensino teve como principal
objetivo a avaliação da pratica educativa lúdica com a característica formativa
que se dá através da observação e o registro do profissional sobre o
ensino-aprendizado, o desenvolvimento das atividades atribuídas às crianças, e além
disso, avaliar as interações entre as aluno-aluno e aluno- professor. O
profissional deve assim registrar os comportamentos dos alunos, afim de
documentar as características individuais para futura necessidade e apoio
profissional.
4 Considerações finais
No decorrer do projeto difundiram-se convicção
sobre a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem infantil,
nessa fase de descobertas que a ludicidade é essencial para o desenvolvimento
da criança, e esse assunto merece uma atenção especial dos pais, gestão escolar
e professores, até mesmo das políticas
públicas pois é através da ludicidade que a criança descobre suas habilidades reais
sem deficiências, aprendem por completo de maneira prazerosa e real.
As crianças passam por constantes evoluções, que
são ligados a fatores (biológicos, intelectuais, sociais e culturais). A
evolução do intelecto se passa por uma série de ciclos, atrelados por
metamorfoses tanto no interior, quanto no exterior à cada ciclo vivenciado. Possibilitando
assim a criança ser mais equilibrada, conforme ela sente-se segura em cada área.
O lúdico desenvolve diversas partes do ser, como
por exemplo: (cognitivo, motor, social e afetivo). Nas dinâmicas
realizadas seja qual for a estratégia utilizada, desde que a criança possa
apalpar e manipular, ela reinventa-se, explora, experimenta, torna-se mais
hábil, criativa, autoconfiante, autônoma, desenvolve o cognitivo. Através da dinâmica
jogos competitivos, a pratica lúdica desenvolve o intelecto, por inteiro
tornando claros seus sentimentos, medos, dificuldades, desenvolvendo o eu
interior da criança e sua autonomia em todos os aspectos.
A atividade lúdica fornece um desenvolvimento
mais amplo nas funções de habilidades cognitivas, trabalha a personalidade visão
de mundo da criança. Através dos divertimentos e recreações com jogos e
desafios as crianças são instigadas a controlar seus impulsos, aprender
respeitar normas, adquiri independência, quando a criança brinca ela reproduz
situações do cotidiano, através do faz de conta.
O uso de jogos e brincadeiras no ambiente de
ensino propicia as crianças conhecimentos de forma natural e adaptada para o
nível de conhecimento que ela vive no momento. Aos professores, a motivação de
ensinar o lúdico torna o ensino mais aprimorado, é preciso ter um conhecimento
profundo sobre o tema, para poder interagir nas brincadeiras das crianças.
Entretanto, e necessário ajudar e estimular a criança, de maneira orientadora e
reflexiva, incentivando-a fazer sozinhas e por elas mesmas, até dentro das
brincadeiras, para assim aprimorar o seu desenvolvimento e confiança em si.
REFERÊNCIAS
MONTESSORI, Maria. Montessori em Família. Trad. de Leonora
Figueiredo Corsino. 2. Ed. Rio de Janeiro, Portugália Ed., s.d. LAGOA, V.
Estudo do sistema Montessori:
fundamentado na análise experimental do comportamento. São Paulo: Loyola, 1981.
CSEI (200). Index para a
Inclusão, Centro de Estudos sobre a Educação Inclusiva. Bristal. Inglaterra.
MONTESSORI, Jr., Marioı M. Educação para o Desenvolvimento Humano. Para entender Montessori.
Trad. de Leonora Figueiredo Corsino. Rio de Janeiro, OBRAPE Ed., s.d.
MONTESSORI, Maria. A
criança – (tradução de Luiz Horácio da Mata). São Paulo : Nórdica, s.d.
___________________. Mente Absorvente
– (tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho). Rio de Janeiro: Editora
Nórdica, 1949
DORNELLES, Leni Vieira.O
brinquedo e o jogo na educação infantil.IN: Espaço
Escola: Unijuí,ano4,n.19,1996,p.5-11.
Steinle,Marlizete CRISTINA Bonafini
VYGOTSKY, Lev. S. A
Formação Social da Mente. 4ª ed. São Paulo: Martins
Fontes Editora Ltda, 1991.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 2. ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1975a.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärdel. A Psicologia da criança. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärdel. A Psicologia da criança. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
MOYLES, J. Só brincar? O papel do brincar na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ANEXOS
ANEXO A – Livros sobre Ludicidade um
recurso para Professor.
Autora: ALINE
NEGRI Ano de Edição:
2015
Este livro pretende despertar no
professor de Educação Infantil a importância e a necessidade de ensinar
utilizando a atividade lúdica, o brincar como recurso didático, conduzindo o
leitor a uma breve reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem, bem como
o levando a questionar os métodos hoje utilizados e a própria relevância do ato
de brincar na Educação Infantil.
“Vamos brincar?” Apresenta 150 propostas lúdicas de atividades, jogos e brincadeiras que pretendem abordar e desenvolver os conteúdos da Educação Infantil, elencando propostas que apresentam sugestões de faixa etária, materiais a serem utilizados, áreas de conhecimento, conteúdos, objetivos, desenvolvimento detalhado da atividade com etapas fáceis de serem aplicadas e algumas variações ou mais sugestões. É um material riquíssimo, prático e dinâmico que une a ludicidade e a aprendizagem de forma significativa.
“Vamos brincar?” Apresenta 150 propostas lúdicas de atividades, jogos e brincadeiras que pretendem abordar e desenvolver os conteúdos da Educação Infantil, elencando propostas que apresentam sugestões de faixa etária, materiais a serem utilizados, áreas de conhecimento, conteúdos, objetivos, desenvolvimento detalhado da atividade com etapas fáceis de serem aplicadas e algumas variações ou mais sugestões. É um material riquíssimo, prático e dinâmico que une a ludicidade e a aprendizagem de forma significativa.
Autora: ANA RUBIA MENEZES BARBOSA
Ano de Edição: 2016
Ao materializar o desejo de
escrever este livro sobre ludicidade e aprendizagem, foi necessário resgatar a
história da educação infantil e registrá-la desde o princípio de sua criação, o
Pro-infantil (programa pesquisado) objeto desta pesquisa foi organizado por
grupos atendidos desde 2005 em Rondônia. A análise foi de conteúdo e documentos
e a organização deu-se por categorias. Divirta-se
com esta obra rica em ideologias, propostas teóricas e ludicidade na educação
infantil.
ANEXO B – Materializando
a Ludicidade em Sala de Aula
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